sábado, 7 de janeiro de 2012

Número de cidades em emergência em Minas Gerais sobe para 103 Segundo Defesa Civil, 12 pessoas já morreram no estado desde outubro. Últimas cidades são das regiões Central e Zona da Mata.

Do G1 MG
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O número de municípios que decretaram situação de emergência subiu para 103 em Minas Gerais neste sábado (7), de acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil do estado. As últimas cidades que passaram a integrar o balanço do órgão são: Canaã e Jequeri, na Região da Zona da Mata, e Baldim e Itaguara, na Região Central.
Correnteza do Rio Piranga destrói parte do imóvel ribeirinho. (Foto: Alex Araújo/G1) 
Correnteza do Rio Piranga destrói parte de imóvel ribeirinho em Ponte Nova, uma das 103 cidades que decretaram situação de emergência. (Foto: Alex Araújo/G1)
 
De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, 12 pessoas já morreram no estado desde o começo do período de chuvas, em outubro. Os novos casos confirmados foram registrados em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, em Guaraciaba, na Zona da Mata, e em União de Minas, no Triângulo Mineiro.

Em Governador Valadares, um casal foi encontrado morto após um desabamento, nesta sexta (6). De acordo com o Corpo de Bombeiros, eles foram soterrados, após a casa deles desabar.
Em Guaraciaba, um homem de 23 anos tentou atravessar uma rua inundada, e foi arrastado pelo Rio Piranga, que havia transbordado. Quando o corpo foi encontrado, os chinelos estavam nas mãos, o que, para a Defesa Civil, era um sinal de que ele tentou vencer as águas.

Em União de Minas, o corpo de um homem de 24 anos foi encontrado às margens do Rio Arantes, a cerca de quatro quilômetros do local de onde desapareceu. Segundo a Defesa Civil, relatos oficiais na cidade disseram que ele tentava atravessar o rio a cavalo, mas foi surpreendido pela força da água.

Segundo o órgão, duas pessoas estão desaparecidas: uma em Santo Antônio do Rio Abaixo e outra em União de Minas. No total, 157 municípios foram atingidos pelas tempestades durante o período, afetando mais de 2,1 milhões de pessoas. Destas, 11.939 pessoas estão desalojadas e outras 906 estão desabrigadas. Até esta sexta-feira (6), 128 casas e 143 pontes foram destruídas.

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