quarta-feira, 18 de abril de 2012

Árvore causa rachaduras em sepultura

Olga Leiria
Preocupação é que o túmulo se rompa; pedido de erradicação é do ano passado
Londrina - A demora para erradicação de uma árvore no Cemitério Padre Anchieta (Zona Leste) tem causado dor de cabeça para a família da professora Terezinha Larine Rolim, que mora em Castro (Campos Gerais). A raiz de uma sibipiruna está causando rachaduras no túmulo onde estão sepultados os pais dela. A solicitação foi feita no ano passado.

''As raízes têm aumentado e as rachaduras também. Tenho medo que a sepultura se rompa e cause um transtorno ainda maior. Preciso mandar reformar o túmulo, mas não adianta fazer isso sem cortar a árvore. Fiz um protocolo na Acesf (Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina) e eles encaminharam para a Secretaria Municipal do Ambiente (Sema). Me ligaram no ano passado dizendo que o problema seria resolvido, mas nada foi feito até agora'', reclama a professora.

A superintendente da Acesf informou que o protocolo solicitando a erradicação da árvore foi encaminhado em maio de 2011 para a Sema. ''Temos vários pedidos de poda e erradicação de árvores localizadas nos cemitérios de Londrina. Porém é necessário que a Sema faça a avaliação do pedido e, em alguns casos, realize o serviço. Neste caso específico, trata-se de uma sibipiruna muito grande e não temos mão de obra especializada nem equipamentos adequados para fazer o corte da árvore e a retirada da raiz'', explicou Luciana Viçoso de Oliveira.

''Funcionários da Sema me informaram que existe um atraso no cronograma das erradicações e eles estão dando prioridade aos casos mais graves. Mas como a sibipiruna está causando sérios problemas no cemitério, eles se comprometeram a resolver o problema até o final desta semana'', informou Luciana.

A reportagem tentou contato com o secretário municipal do Ambiente, Gilmar Domingues Pereira, mas as ligações não foram atendidas. Em entrevista à FOLHA publicada ontem, ele informou que na semana passada a Sema concluiu os pedidos de erradicação protocolados em 2007. De acordo com a secretaria, existe uma fila de 5 mil pedidos e apenas duas equipes realizando um média de cinco cortes por dia.
folha web

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