Em rápida sessão, parlamentares abrem investigação para apurar conexão entre Cachoeira e agentes públicos e privados
Brasília - Numa rápida sessão do Congresso Nacional, foi instalada ontem a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o envolvimento do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados. Após a conferência das assinaturas necessárias para a abertura das investigações, a CPI foi instalada com o apoio de 337 deputados e 72 senadores. O número de assinaturas dos parlamentares foi bem superior ao mínimo necessário, que são 171 de deputados e 27 de senadores.
A CPI, que será composta por 15 deputados e 15 senadores, com igual número de suplentes, vai funcionar por 180 dias e terá R$ 200 mil em recursos para as suas atividades. A vice-presidente do Congresso, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), pediu que os líderes partidários indiquem até a próxima terça-feira os nomes dos integrantes da comissão. A expectativa é de que os trabalhos da comissão se iniciem para valer no dia seguinte ao da composição.
Durou apenas três minutos o rito para instalar a CPI. O plenário da Câmara dos Deputados, onde o Congresso se reúne, registrava a presença de 44 senadores e 342 deputados.
'Blindagem'
Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS) classificou como ''imaginação'' as informações veiculadas nos últimos dias pela imprensa de que esteja sendo armada uma blindagem na CPI de Cachoeira, por interesse do governo federal. ''Essa informação é uma imaginação. A CPI vai cumprir o papel de investigar as relações de Carlos Cachoeira'', garantiu Maia, ao final da sessão do Congresso Nacional.
Marco Maia não acredita que as investigações parlamentares, que devem durar pelo menos 180 dias, possam atrapalhar a pauta de votações da Câmara. Ele disse que a votação do Código Florestal está marcada para a próxima terça-feira e descartou a possibilidade de qualquer novo adiamento.
A mesma opinião tem a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para quem o andamento dos trabalhos no Executivo e no Legislativo não sofrerá com a instalação da CPI. ''O governo tem orçamento aprovado. As políticas públicas se desenrolarão muito bem. Mas as medidas provisórias têm também um rito predefinido, que exige um ritmo do Congresso. Acredito, e os presidentes das Casas (Senado e Câmara) têm dito, que é possível compatibilizar as duas funções'', comentou.
A CPI, que será composta por 15 deputados e 15 senadores, com igual número de suplentes, vai funcionar por 180 dias e terá R$ 200 mil em recursos para as suas atividades. A vice-presidente do Congresso, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), pediu que os líderes partidários indiquem até a próxima terça-feira os nomes dos integrantes da comissão. A expectativa é de que os trabalhos da comissão se iniciem para valer no dia seguinte ao da composição.
Durou apenas três minutos o rito para instalar a CPI. O plenário da Câmara dos Deputados, onde o Congresso se reúne, registrava a presença de 44 senadores e 342 deputados.
'Blindagem'
Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS) classificou como ''imaginação'' as informações veiculadas nos últimos dias pela imprensa de que esteja sendo armada uma blindagem na CPI de Cachoeira, por interesse do governo federal. ''Essa informação é uma imaginação. A CPI vai cumprir o papel de investigar as relações de Carlos Cachoeira'', garantiu Maia, ao final da sessão do Congresso Nacional.
Marco Maia não acredita que as investigações parlamentares, que devem durar pelo menos 180 dias, possam atrapalhar a pauta de votações da Câmara. Ele disse que a votação do Código Florestal está marcada para a próxima terça-feira e descartou a possibilidade de qualquer novo adiamento.
A mesma opinião tem a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para quem o andamento dos trabalhos no Executivo e no Legislativo não sofrerá com a instalação da CPI. ''O governo tem orçamento aprovado. As políticas públicas se desenrolarão muito bem. Mas as medidas provisórias têm também um rito predefinido, que exige um ritmo do Congresso. Acredito, e os presidentes das Casas (Senado e Câmara) têm dito, que é possível compatibilizar as duas funções'', comentou.

Agência Estado
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